Escrevo, agora, o meu primeiro post, quase um ano após me tornar membro desta pequena (grande) família. Desde já vos digo que à altura do convite, apesar de não conhecer o material mais recente de Houdini Blues, a simples razão de saber quem eram, de os conhecer de outras andanças, fez-me aceitar, prontamente, o convite.
Foi longo e penoso, o período que passou sem que eu tocasse com alguma banda, mas propositado. Anteriores experiências fizeram com que me recusasse a tocar com banda alguma (as situações mais absurdas que vos ocorrerem não estarão muito longe), e à excepção de uma ou duas situações, mantive-me firme na minha briga com a música. Foi aí que o João Cordeiro me telefonou, despoletando em mim a chegada tardia a uma conclusão deveras importante: que a minha briga não era com a música, era comigo próprio, e que devia ensinar-me a reagir de outra maneira. Talvez ser adulto não seja assim tão bom. Vive-se melhor criança.
Aqui, vão ler-me todo o género de assuntos. Ai, vão, vão! Tudo o que me ocorrer, publico! (ranger dos dentes)
Agora, o mais importante: o dia 18 de Março, em Portimão. Começou bem mal... Tínhamos um pneu furado. Quando tiramos todo o material que carregámos na noite anterior para o passeio, lá percebemos que não havia pneu extra! Perante a estranheza da situação, socorremo-nos do manual, que parecia gabar-se de nos ter lixado! Encarecidamente, falava de um kit de reparação, num compartimento secreto, onde só faltava o equipamento NBQ. Ainda nos atrevemos a ligar o sacana do aparelho, mas como o concerto estava marcado para Março… (…deste ano…), algo mais substancial que “Máx. 20 km/h – Max. 3 km” era fundamental. Devo referir que o Focus S-Max era o nosso veículo por razões que nos foram alheias. É hábito usar a Vito, ou parecida. Depois do pneu ser arranjado, as horas obrigavam a planos de contingência. O Hugo foi apertado num buraquinho ao lado do amplificador do Gonçalo, aparelho responsável pelo equilíbrio delicado da pilha de material que conseguimos levar.
Foi longo e penoso, o período que passou sem que eu tocasse com alguma banda, mas propositado. Anteriores experiências fizeram com que me recusasse a tocar com banda alguma (as situações mais absurdas que vos ocorrerem não estarão muito longe), e à excepção de uma ou duas situações, mantive-me firme na minha briga com a música. Foi aí que o João Cordeiro me telefonou, despoletando em mim a chegada tardia a uma conclusão deveras importante: que a minha briga não era com a música, era comigo próprio, e que devia ensinar-me a reagir de outra maneira. Talvez ser adulto não seja assim tão bom. Vive-se melhor criança.
Aqui, vão ler-me todo o género de assuntos. Ai, vão, vão! Tudo o que me ocorrer, publico! (ranger dos dentes)
Agora, o mais importante: o dia 18 de Março, em Portimão. Começou bem mal... Tínhamos um pneu furado. Quando tiramos todo o material que carregámos na noite anterior para o passeio, lá percebemos que não havia pneu extra! Perante a estranheza da situação, socorremo-nos do manual, que parecia gabar-se de nos ter lixado! Encarecidamente, falava de um kit de reparação, num compartimento secreto, onde só faltava o equipamento NBQ. Ainda nos atrevemos a ligar o sacana do aparelho, mas como o concerto estava marcado para Março… (…deste ano…), algo mais substancial que “Máx. 20 km/h – Max. 3 km” era fundamental. Devo referir que o Focus S-Max era o nosso veículo por razões que nos foram alheias. É hábito usar a Vito, ou parecida. Depois do pneu ser arranjado, as horas obrigavam a planos de contingência. O Hugo foi apertado num buraquinho ao lado do amplificador do Gonçalo, aparelho responsável pelo equilíbrio delicado da pilha de material que conseguimos levar.
A noite era pouco habitual para o registo da banda, mas não representava obstáculo. Unfair, No One Yet e Ho-Chi-Minh (estiveram muito bem) tocaram antes de nós. Quanto a nós, correu-nos bem. O som de palco era excelente, e o de frente também. Queluz, nota 20 para ti! As pessoas é que pareceram desiludidas por não tocarmos metal… nem sequer hard rock... Mas, mesmo com uma plateia pouco composta, lá houve quem dançasse. Os aplausos mostravam que a aventura não tinha sido em vão. A noite terminou com The Temple, que saudaram a 2ª Feira energicamente. (encolher de ombros)

Mais não digo.
João Pedro
2 comentários:
Muito bem moço, começaste tarde mas começaste bem!
Pior ando eu que nunca mais publiquei nenhum post...
Então até sábado (em cima do pálco).
Johnny
eu tive la em portimao a ver o concerto, e foram a melhor banda a actuar. o pessoal que tava la é um bocado quadrado e entao so ouvem um tipo d som, enfim. parabens pelo som
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